sábado, 12 de fevereiro de 2011

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) -SÍFILIS


                                                   
                                                              
A sífilis é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria: a Treponema pallidum. Ela é adquirida, principalmente, via contato sexual desprevenido, com parceiro infectado. Pode ser transmitida de mãe para feto: sífilis congênita.

Conhecer sobre ela é de extrema importância, uma vez que, não sendo curada, pode manifestar complicações sistêmicas e, inclusive, causar problemas como cegueira, paralisia e danos cerebrais.

Seus principais sintomas podem ser confundidos com o de outras doenças sexualmente transmissíveis. Assim, o diagnóstico confirmatório deve ser feito, buscando em amostras de sangue a presença de anticorpos anti-Treponema neste material.

A presença de ínguas na virilha e de pequenas feridas de bordas endurecidas e profundas, ambas indolores, são características da primeira fase. Estas manifestações surgem aproximadamente 15 dias após o contato com a bactéria e, entre três e seis semanas, desaparecem sem deixar cicatrizes. Em razão dessa última característica, o indivíduo pode acreditar que já se curou, deixando de fazer o tratamento.

Quando isto ocorre, após um período de latência que varia entre seis e oito semanas, a doença volta a se manifestar, afetando a pele e órgãos internos de acordo com o grau de comprometimento destes. Dores de cabeça e garganta, mal estar, febre, além de perda de apetite e de peso são alguns sintomas. O surgimento de ínguas em outras regiões do corpo e lesões de pequeno diâmetro, róseas ou violáceas, planas e indolores são outras características da segunda fase desta DST. O indivíduo pode permanecer nesta por tempo indeterminado, pode durar a vida toda.

A fase terciária é, na maioria das vezes, destrutiva e incapacitante. Ela consiste na evolução crônica da doença, apresentando sintomas relacionados aos órgãos mais debilitados por ela, podendo levar à morte.

A sífilis pode ser evitada com o uso da camisinha e tratada com a utilização da penicilina: procedimentos que evitam esta gama de complicações.

Recomenda-se que o infectado não tenha relações sexuais neste período.

Mulheres gestantes ou que desejam engravidar devem fazer o exame, a fim de prevenir uma possível contaminação do bebê.
 O que é sífilis?
Sífilis é um tipo sério de infecção bacteriana. Geralmente é transmitida de uma pessoa a outra através do contato sexual. Quando não é tratada , a sífilis pode levar a lesão irreversível de tecidos como o cérebro e os nervos.
Como ocorre?A bactéria que causa a sífilis entra no corpo através das aberturas de órgãos como a boca a vagina ou o reto, e também por cortes ou machucados na pele.
Durante os estágios iniciais da doença aparecem vesículas pelo corpo, especialmente na região genital. Se tocar em uma destas vesículas de uma pessoa contaminada, é bem provável que bactérias entrem em contato com a sua pele. Se então estas bactérias atingirem alguma região úmida de seu corpo (por exemplo: boca, ânus ou vagina) ou então em algum corte na pele, há probabilidade de contaminação. Uma vez dentro do organismo a bactéria se espalha rapidamente através da corrente sangüínea. 

Há a possibilidade do bebê nascer com sífilis se a mãe desenvolveu a doença durante a gravidez.

Quais são os sintomas?
                                                       Sifilisb0014589 01113752 Sífilis   Sintomas e contágio
Os sintomas da sífilis variam de acordo com o estágio da doença. Assim, durante o primeiro estágio aparecem pequenas vesículas avermelhadas, indolores que se chamam "cancro". As pessoas desenvolvem o cancro geralmente na região próxima aos genitais, entretanto pode aparecer em qualquer lugar do corpo. As mulheres podem não perceber que têm cancro se os mesmos estiverem no interior da vagina. Os cancros localizados no pênis geralmente são visíveis. Estas vesículas podem surgir de 10 dias a 3 meses após o contato com uma pessoa contaminada e duram normalmente de 1 até 8 semanas.

Se for infectado e ficar sem tratamento a doença evoluirá para um segundo estágio. Este segundo estágio é chamado de sífilis secundária que começa então de 6 a 12 semanas após o contato com uma pessoa infectada e pode durar desde algumas semanas até mesmo 1 ano. Os sintomas deste segundo estágio são:

- um enrubescimento discreto da pele com o parecimento de feridas e cascas por todo o corpo (exantema) que pode incluir manchas nas palmas da mão, na sola do pé que são altamente contagiosas.
- Gânglios linfáticos inchados (ínguas)
- Sintomas de resfriado comum tais como febre, corpo dolorido, dor de cabeça , fatiga e falta de apetite.
- Perda de cabelos em tufos.
- Crescimento de verrugas semelhantes a couve-flor na área em volta do ânus.

Periodicamente o segundo estágio da sífilis é seguido por um estágio de latência. Durante o mesmo se não tomar a medicação os sintomas irão desaparecer. Este período pode durar de poucos anos ou até a vida toda.

Um terço das pessoas que desenvolvem o período de latência da sífilis desenvolvem o terceiro estágio da doença, chamado de sífilis terciária que esenvolve-se de 10 a 40 anos após ter sido infectado. Durante este estágio a doença afeta o cérebro, a artéria aorta (o principal vaso sangüíneo que deixa o coração) e o próprio coração. Isso pode levar a uma grave doença cardíaca, lesão cerebral, paralisia e morte.
Como as pessoas pegam sífilis?

A sífilis é transmitida de pessoa para pessoa através do contato direto com a ferida provocada pela doença. As feridas costumam geralmente ocorrer nos genitais externos, vagina, ânus ou reto. Elas também podem aparecer nos lábios e boca. A transmissão do organismo acontece durante o sexo vaginal, anal ou oral. Mulheres grávidas com sífilis podem passar para o bebê. Quando o bebê adquire a doença da mãe ela é chamada de sífilis congênita. A sífilis não é transmitida através do contato com acentos de banheiros, maçaneta de porta, água da piscina, banheira, roupa ou talheres.
Como é feito o diagnóstico?
O médico procurará pelas lesões (cancros) por todo corpo, inclusive na vagina, colo do útero e reto que ao serem encontradas, sofrem uma pequena incisão para que se retirem fragmentos e seja feita uma análise microscópica com o objetivo de verificar as formas da bactéria diretamente. O médico poderá solicitar um exame de sangue.

Como é o tratamento?
A doença geralmente é tratada através doses de penicilina oral ou injetável. O médico poderá ainda receitar eritromicina ou tetraciclina se for o caso de você ser alérgico a penicilina.

Qual a duração dos efeitos?
Os sintomas e efeitos da sífilis podem durar de uma semana até o resto da vida. Se a infecção não for tratada pode tornar-se latente após o segundo e terceiro estágio quando o paciente infectado permanece assintomático, mas ainda apresenta o risco de desenvolver sífilis secundária ou terciária. Se a sífilis for tratada com antibiótico durante os estágios iniciais, os sintomas desaparecem após algumas semanas e o paciente estará curado. Durante o estágio terciário da sífilis, os antibióticos ainda podem ser usados para matar a bactéria causadora da infecção. No entanto as lesões de vasos sangüíneos, cérebro ou outros órgãos são irreversíveis.
sifilis 14 Sífilis   Sintomas e contágio




Que cuidados devem ser tomados?
Siga as orientações do profissional de saúde e todos os medicamentos prescritos. Informe seu médico caso ocorra algum tipo de alergia à penicilina ou a outros medicamentos.

Como prevenir a infecção?
Se tiver sífilis, tenha o seguinte comportamento para evitar que outras pessoas sejam infectadas:

- Diga a pessoa com quem você tem tido contato sexual sobre a sua infecção.
- Evite o contato de outras pessoas com suas secreções corporais e feridas. Evite relação sexual ou outros contatos íntimos até que seja tratado.
- Lave suas mãos depois de ir ao banheiro e antes de tocar em comidas, louças ou utensílios domésticos.

Também pode reduzir o risco de contrair sífilis se:

- Usar preservativo durante as relações sexuais.
- Limitar o número de parceiros.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

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